O LÍDER

LÍDER é aquele que determina " OS QUES " de uma organização ou país .

Quando um país ou organização não tem quem determine os seus " QUES ", não tem líder ...mas pode ter um bom GESTOR do status !...

O problema é que em tempos de turbulência e mudança, como o actual, não ter quem defina O QUE deve ser feito, mais do que estagnar é retroceder ! ...

O CARACTER DE UM LÍDER

O carácter de um líder é a chave para uma boa liderança.
Investigações realizadas pela Universidade de Harvard indicam que 85 % da performace, em liderança, depende do carácter pessoal do líder.

A INTEGRIDADE DE UM LÍDER

Enquanto líder e modelo de referência, numa organização, a INTEGRIDADE duma pessoa pode ser medida pela importância que atribui às consequências, das suas acções, a longo prazo e pela análise que faz da qualidade dos benefício resultantes da sua determinação e empenho .

Paul Meyer


domingo, 30 de junho de 2013

" Virgens a dar lições sobre sexo "

Espírito empresarial

por Francisco Sarsfield Cabral


Não deve passar um dia sem que, em Portugal, haja um colóquio ou uma conferência sobre a nossa situação económica e financeira. A comunicação social está cheia desses assuntos (de vez em quando, até com a minha colaboração). Mas falar é mais fácil e menos útil do que fazer.

O exemplo de alguém que consegue concretizar um projecto empresarial e ganhar dinheiro com ele induz outros a seguirem-no. Como tem acontecido entre nós na agricultura, que muitos consideravam um sector acabado em Portugal. Afinal, a realidade é bem diferente, como notou o Presidente da República no último 10 de Junho.

Escrevia há tempos um colaborador do Financial Times, Luke Johnson, ele próprio um empresário, que «ouvir peritos falar sobre start-ups (lançamento de novas empresas) é um pouco como virgens darem lições de educação sexual». Não é que as teorias sejam inúteis, mas a experiência de quem está no terreno empresarial e vive com paixão e risco essa aposta é bem mais mobilizadora.

Como é sabido, entre nós escasseia o espírito empreendedor, por razões históricas antigas e outras mais recentes. Como será possível estimular o empreendorismo? A primeira resposta óbvia é reduzir a burocracia estatal, que faz desanimar o mais decidido. E deve ser explorada a possibilidade de o Estado conceder incentivos fiscais – mas numa base mais prolongada e sólida do que o esquema recentemente divulgado.

Depois há o problema do acesso ao crédito. Mas convém não esquecer que as nossas empresas têm em geral escassos capitais próprios e são as mais endividadas da Europa. O capital de risco, que entra como sócio (temporário) na empresa, poderá ajudar a depender menos da banca.

Mas a dificuldade maior é o ambiente dominante, que não valoriza a função empresarial. Nem é tanto por motivos ideológicos ou políticos – é principalmente porque se trata de uma vida com mais incertezas e riscos do que a comodidade de um emprego por conta de outrem.

A diabolização do falhanço empresarial é outro obstáculo cultural. A falência é vista entre nós como algo muito negativo, vergonhoso mesmo, que marca para a vida quem passou por ele. Este é um factor que retrai muita gente de investir. Pelo contrário, nos Estados Unidos é perfeitamente normal um empresário fazer várias tentativas, falhando até acertar.

Ora quem pode inverter um pouco este clima desfavorável à livre iniciativa são pessoas que desafiam o derrotismo dominante e se dispõem a lançar um pequeno negócio. Fernando Ulrich, presidente executivo do BPI, criticava há semanas o carinho alegadamente excessivo com que os políticos portugueses encaram as pequenas e médias empresas (PME), quando só as grandes empresas são capazes de mudar as coisas. Mas é sobretudo nas PME que o espírito empreendedor pode e deve florescer. Um emprego numa grande empresa é frequentemente tão burocrático como um lugar na função pública. Por isso nem sempre as grandes empresas são boas escolas de empreendorismo.

Aliás, muitos dos grandes êxitos empresariais nasceram como pequenos projectos que depois foram crescendo – lembremos a Microsoft, a Apple, o Google, o Facebook, etc. Daí a importância de o nosso jornalismo continuar o bom trabalho que tem feito ao divulgar casos de sucesso de pessoas que, face à crise, decidem apostar em iniciativas empresariais.

Nota do Blogger:

Pois ... eu também já cansei de escutar tantas  " virgens a dar lições sobre sexo ". quando eram novas ainda havia alguma esperança que passassem da teoria à prática, mas com a idade que agora têm, o  melhor é  deixá - las a falar sozinhas  e ir  ouvir  a voz da experiência, para outras paragens  !...

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