O LÍDER

LÍDER é aquele que determina " OS QUES " de uma organização ou país .

Quando um país ou organização não tem quem determine os seus " QUES ", não tem líder ...mas pode ter um bom GESTOR do status !...

O problema é que em tempos de turbulência e mudança, como o actual, não ter quem defina O QUE deve ser feito, mais do que estagnar é retroceder ! ...

O CARACTER DE UM LÍDER

O carácter de um líder é a chave para uma boa liderança.
Investigações realizadas pela Universidade de Harvard indicam que 85 % da performace, em liderança, depende do carácter pessoal do líder.

A INTEGRIDADE DE UM LÍDER

Enquanto líder e modelo de referência, numa organização, a INTEGRIDADE duma pessoa pode ser medida pela importância que atribui às consequências, das suas acções, a longo prazo e pela análise que faz da qualidade dos benefício resultantes da sua determinação e empenho .

Paul Meyer


domingo, 14 de junho de 2020


Porque ninguém nasce ensinado !…





UM DIA ISTO TINHA QUE ACONTECER (por Mia Couto)

Está à rasca a geração dos pais que educaram os seus meninos numa abastança caprichosa, protegendo-os de dificuldades e escondendo-lhes as agruras da vida.
Está à rasca a geração dos filhos que nunca foram ensinados a lidar com frustrações.
A ironia de tudo isto é que os jovens que agora se dizem (e também estão) à rasca são os que mais tiveram tudo. Nunca nenhuma geração foi, como esta, tão privilegiada na sua infância e na sua adolescência. E nunca a sociedade exigiu tão pouco aos seus jovens como lhes tem sido exigido nos últimos anos.
Deslumbradas com a melhoria significativa das condições de vida, a minha geração e as seguintes (actualmente entre os 30 e os 50 anos) vingaram-se das dificuldades em que foram criadas, no antes ou no pós 1974, e quiseram dar aos seus filhos o melhor.
Ansiosos por sublimar as suas próprias frustrações, os pais investiram nos seus descendentes: proporcionaram-lhes os estudos que fazem deles a geração mais qualificada de sempre (já lá vamos...), mas também lhes deram uma vida desafogada, mimos e mordomias, entradas nos locais de diversão, cartas de condução e 1.º automóvel, depósitos de combustível cheios, dinheiro no bolso para que nada lhes faltasse. Mesmo quando as expectativas de primeiro emprego saíram goradas, a família continuou presente, a garantir aos filhos cama, mesa e roupa lavada.
Durante anos, acreditaram estes pais e estas mães estar a fazer o melhor; o dinheiro ia chegando para comprar (quase) tudo, quantas vezes em substituição de princípios e de uma educação para a qual não havia tempo, já que ele era todo para o trabalho, garante do ordenado com que se compra (quase) tudo. E éramos (quase) todos felizes.
Depois, veio a crise, o aumento do custo de vida, o desemprego, ... A vaquinha emagreceu, feneceu, secou.
Foi então que os pais ficaram à rasca.
Os pais à rasca não vão a um concerto, mas os seus rebentos enchem Pavilhões Atlânticos e festivais de música e bares e discotecas onde não se entra à borla nem se consome fiado.
Os pais à rasca deixaram de ir ao restaurante, para poderem continuar a pagar restaurante aos filhos, num país onde uma festa de aniversário de adolescente que se preza é no restaurante e vedada a pais.
São pais que contam os cêntimos para pagar à rasca as contas da água e da luz e do resto, e que abdicam dos seus pequenos prazeres para que os filhos não prescindam da internet de banda larga a alta velocidade, nem dos qualquercoisaphones ou pads, sempre de última geração.
São estes pais mesmo à rasca, que já não aguentam, que começam a ter de dizer "não". É um "não" que nunca ensinaram os filhos a ouvir, e que por isso eles não suportam, nem compreendem, porque eles têm direitos, porque eles têm necessidades, porque eles têm expectativas, porque lhes disseram que eles são muito bons e eles querem, e querem, querem o que já ninguém lhes pode dar!
A sociedade colhe assim hoje os frutos do que semeou durante pelo menos duas décadas.
Eis agora uma geração de pais impotentes e frustrados.









LEis agora uma geração jovem altamente qualificada, que andou muito por escolas e universidades mas que estudou pouco e que aprendeu e sabe na proporção do que estudou. Uma geração que colecciona diplomas com que o país lhes alimenta o ego insuflado, mas que são uma ilusão, pois correspondem a pouco conhecimento teórico e a duvidosa capacidade operacional.
Eis uma geração que vai a toda a parte, mas que não sabe estar em sítio nenhum. Uma geração que tem acesso a informação sem que isso signifique que é informada; uma geração dotada de trôpegas competências de leitura e interpretação da realidade em que se insere.
Eis uma geração habituada a comunicar por abreviaturas e frustrada por não poder abreviar do mesmo modo o caminho para o sucesso. Uma geração que deseja saltar as etapas da ascensão social à mesma velocidade que queimou etapas de crescimento. Uma geração que distingue mal a diferença entre emprego e trabalho, ambicionando mais aquele do que este, num tempo em que nem um nem outro abundam.

Eis uma geração que, de repente, se apercebeu que não manda no mundo como mandou nos pais e que agora quer ditar regras à sociedade como as foi ditando à escola, alarvemente e sem maneiras.
Eis uma geração tão habituada ao muito e ao supérfluo que o pouco não lhe chega e o acessório se lhe tornou indispensável.
Eis uma geração consumista, insaciável e completamente desorientada.
Eis uma geração preparadinha para ser arrastada, para servir de montada a quem é exímio na arte de





cavalgar demagogicamente sobre o desespero alheio.
Há talento e cultura e capacidade e competência e solidariedade e inteligência nesta geração?
Claro que há. Conheço uns bons e valentes punhados de exemplos!
Os jovens que detêm estas capacidades-características não encaixam no retrato colectivo, pouco se identificam com os seus contemporâneos, e nem são esses que se queixam assim (embora estejam à rasca, como todos nós).

Chego a ter a impressão de que, se alguns jovens mais inflamados pudessem, atirariam ao tapete os seus contemporâneos que trabalham bem, os que são empreendedores, os que conseguem bons resultados académicos, porque, que inveja! que chatice!, são betinhos, cromos que só estorvam os outros (como se viu no último Prós e Contras) e, oh, injustiça!, já estão a ser capazes de abarbatar bons ordenados e a subir na vida.
E nós, os mais velhos, estaremos em vias de ser caçados à entrada dos nossos locais de trabalho, para deixarmos livres os invejados lugares a que alguns acham ter direito e que pelos vistos - e a acreditar no que ultimamente ouvimos de algumas almas - ocupamos injusta, imerecida e indevidamente?!!!
Novos e velhos, todos estamos à rasca.
Apesar do tom desta minha prosa, o que eu tenho mesmo é pena destes jovens.
Tudo o que atrás escrevi serve apenas para demonstrar a minha firme convicção de que a culpa não é deles.
A culpa de tudo isto é nossa, que não soubemos formar nem educar, nem fazer melhor, mas é uma culpa que morre solteira, porque é de todos, e a sociedade não consegue, não quer, não pode assumi-la. Curiosamente, não é desta culpa maior que os jovens agora nos acusam.
Haverá mais triste prova do nosso falhanço?

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

BES intermediário dos milhões que vinham da UE. Para onde foram?






LÍDERES  PRECISAM-SE ...

 HONESTOS   E  COMPTENTES  !...


sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

FORMAÇÃO - Saber Fazer !...

FORMAÇÃO  PARA O TRABALHO !...
 
A convite do Conselho Directivo, participamos hoje na cerimónia de encerramento do " Campeonato das Profissões" e distribuição de prémios aos vencedores. Realizado no Centro de Educação e Desenvolvimento Pina Manique da Casa Pia de Lisboa, em Belém. Na ocasião fizemos uma intervenção que reproduzimos, em baixo, mas queremos desde já confessar a agradável surpresa que tivemos ao ver um anfiteatro cheio de jovens a apoiar e aplaudir os colegas participantes.
 
Este "Campeonato das Profissiões", integrado no programa SKILL 13, realizou-se pela primeira vez, na Casa Pia de Lisboa, tendo participado nela mais de 100 jovens em reperesentação de 14 especialidades, cobrindo áreas tão diversas como Turismo, Restauração, Manutenção Industrial e Mecatrónica, Electricidade, Optica , Relojoaria, etc., e envolvedo 4 Centros de Educação e Desenvolvimento da Casa Pia. A encerrar a cerimónia a presidente do conselho directivo congratulou-se com os resultados, destacou a riqueza de partilha de conhecimentos e relacionamentos criada com o envolvimentos dos jovens e professores das várias escolas e cursos e prometeu manter o projecto nos anos seguintes.
Na nossa  qualidade de " Ganso " fomos convidados a proferir um pequena palestra, que servisse de motivação aos jovens, em praticular aos que em breve iniciarão a sua carreira professional.
 
Palestra de Jaime F. Ribeiro:
 
Exma. Senhora Presidente e Membros do Conselho Directivo da Casa Pia. Exma. Directora do CED Pina Manique Exmos. Docentes, Senhoras, Senhores, Jovens Casapianos ;
 
No ano em que celebro 60 anos de Ganso ( entrei em Pina Manique em 21 de Outubro de 1953 ) e 50 anos que deixei de depender da Casa Pia, quero aproveitar esta oportunidade para agradecer à Instituição e em particular ao vice presidente da comissão directiva, Dr. José Lucas, o convite que me fez para estar aqui hoje.
 
Caros Jovens Gansos,
As palavras que se seguem são, essencialmente, para vocês. Ao pensar nelas, veio-me à memória uma situação idêntica, que me marcou para toda a vida, ocorrida com a intervenção de um ex-aluno ( Eng. Viriato Tadeu ), aí por volta de 1955, numa época em que a abertura do ano escolar, em Pina Manique, era feita numa cerimónia, onde um antigo aluno vinha contar a sua experiência de vida, como forma de incentivar, ao trabalho, os que então aqui viviam e estudavam.
 
Eram momentos muito importantes para nós, alunos da época, porque as experiência relatadas ficavam como faróis de referência para os nossos sonhos. “ Se ele conseguiu, eu também posso conseguir “, era a conclusão lógica, que muitos de nós tirava.
 
Não serei, certamente, capaz de provocar em vocês, o mesmo impacto que as palavras daquele velho Ganso, então tiveram em mim mas, se conseguir motivar um só que seja, acho que já valeu a pena esta minha intervenção .
 
A Casa Pia de Lisboa, independentemente das vicissitudes dos tempos tem sabido, ao longo de mais de dois séculos, ser uma referência de excelência, na área da formação profissional dos seus educandos. Os seus alunos, sempre foram reconhecidos, no mercado do trabalho, como pessoas técnica e socialmente qualificadas e competentes, por isso alvo do interesse das empresas empregadoras e, quando solicitados a competir com jovens de outras instituições congéneres, quase sempre chegam ao pódio, onde quer que as provas se realizem, seja em Portugal ou no estrangeiro.
 
Isto deve-se, naturalmente, muito ao mérito dos alunos mas, acho justo lembrá-lo, também à competência dos professores e mestres que ao longo de gerações têm sabido fazer desta Casa uma referência pedagógica do ensino técnico profissional em Portugal, embora isso possa custar a muito boa gente ...
 
Tanto quanto julgo saber, vocês estiveram neste “ Campeonato das Profissões ” a fazer a vossa preparação para outros desafios, que se vão seguir, de âmbito nacional e, eventualmente, internacional, nas áreas específicas das vossas actividades e isso trouxe-me mais uma recordação. É que, tal como vocês, também eu e outros Gansos da minha geração participávamos, regularmente, em concursos de trabalho, semelhantes, quer de âmbito nacional (inter escolas) , quer internacionais, como era o caso do Concurso Internacional de Aprendizes de Relojoaria, organizado, anualmente, pela Associação de Fabricantes de Relojoaria da Alemanha, em Frankfurt, ao qual se candidatavam, todos os anos, milhares de jovens de todo o mundo e, entre eles lá estavam, sempre, os alunos da Escola de Relojoaria da Casa Pia.
 
E sabem o que acontecia ?
Os Gansos, com todas as suas dificuldades e privações, conseguiam regularmente os primeiros lugares.
Oiçam o que dizia o jornal “ Diário Popular “ de 12 de Julho de 1956:
“ Três alunos da Casa Pia obtiveram os primeiros lugares num concurso internacional de Aprendizes de Relojoaria, que se realizou em Francfort. Entre seis mil concorrentes, três rapazes portugueses obtiveram as três primeiras classificações: Urbino Ferreira dos Santos, do 2º ano com 10 pontos, o máximo da classificação, que ficou, assim, em primeiro lugar. José Ilídio Correia Marques também do 2º ano com 9,89 obtendo o segundo lugar; e Jaime Ferreira Ribeiro, do 1º ano, com 9,78 que foi o terceiro “.
Perdi, naturalmente, o contacto com muitos dos meus antigos companheiros “ malta do meu tempo “, mas curiosamente, este Ilídio que em 1956 conquistou o segundo lugar e que no ano anterior havia conquistado o primeiro , reiniciou contacto comigo há cerca de dois meses, graças a um dos meus Blogs fui descobrir que é o Director Geral duma fábrica de relógios em Manaus – Brasil.
 
Ganso é assim mesmo; Voa, procurando as oportunidades !...
 
Caros Gansos ,
A todos, mas sobretudo àqueles que estão mais próximo de iniciar uma carreira profissional, quero lembrar que o tempo, de formação, na Casa Pia, é apenas o início da preparação da vossa caminhada pela vida, que espero seja longa e feliz.
 
Sendo certo que; “o caminho faz-se caminhando “, preparem-se porque vão ter de remover muito “ entulho” e muitos “ calhaus”, ao longo do vosso percurso, Todavia esse trabalho será fortemente facilitado se, entretanto tiverem obtido e aprendido a usar, correctamente, as ferramentas necessárias.
 
Daqui, concluir-se a importância que devem dar à vossa formação pois ela não se esgota nos diplomas que ides receber, da Casa Pia, a formação é hoje uma exigência contínua, ao longo da vida. Qualquer profissional, que queira ter uma carreira de sucesso, tem forçosamente de estar atento, seja ela de natureza profissional / tecnológica ou de desenvolvimento humano.
 
Hoje e cada vez mais no futuro, a sociedade, valoriza, essencialmente, duas grandes dimensões humanas; As Pessoas e a Tecnologia. É importante, que tenham isto presente, porque ao longo da vida, a maioria de vocês o mais provável é ter de se confrontar, com situações e desafios de mudança de emprego e até de profissão. Pelo que; para poderem aproveitar as oportunidades, vão ter de estar devidamente qualificados e possuir as competências exigidas o que, digo-vos por experiência própria, nem sempre é fácil.
 
Hoje, é na Casa Pia que estudam e certamente na área de Lisboa que vivem, mas estejam atentos porque a oportunidade das vossas vidas pode estar bem longe daqui e na época em que vocês vão desenvolver as vossa carreiras, duvido que haja tempo para desperdiçar boas oportunidades.
 
Sem vos querer maçar, permitam-me agora que fale um pouco da minha trajectória pessoal, não como um exemplo, que não pretendo ser para ninguém, mas apenas mais um caso, de um Ganso, reconheço, com algum sucesso. Faço-o para que vocês pensem; “ se ele conseguiu eu também posso conseguir “!
 
Há 60 anos, quando aqui entrei, vivíamos com algumas dificuldades, consequência directa das que o país também vivia mas , vim encontrar um conjunto de professores e mestres que se empenhavam em orientar os seus alunos para o estudo, para o trabalho, para responsabilidade e para a solidariedade. Talvez por isso, hoje, quando olho para trás posso concluir que, a carreira profissional que tive e o conforto social, que alcancei (muito para além do que poderia sonhar, quando estava desse lado ), deve-se sem dúvida ás minhas qualidades e ao meu trabalho mas, nunca o teria conseguido, sem as oportunidades de instrução e educação que a Casa Pia me ofereceu.
 
Em Pina Manique, como aluno interno, passei 6 anos da minha vida que foram determinantes na formação do meu carácter e da postura que tive e tenho na vida.
 
Saí em 1959, para ingressar no então Instituto Industrial de Lisboa, onde me formei em engenharia electromecânica com uma bolsa de estudo da Casa Pia.
 
Entretanto no ano lectivo 1960/61 a Casa Pia convidou-me para professor de tecnologia do curso de relojoaria e mestre de oficina, dos 1º e 2º ano. Tendo aceitado iniciei assim, também na Casa Pia, a minha carreira profissional, como trabalhador estudante.
 
Terminado o meu curso em 1963 e não tendo chegado a acordo com a Federação Suíça de Relojoaria ( por 500 escudos ! ) , para continuar na escola de relojoaria, fui trabalhar para a Amadora como responsável pela manutenção electromecânica, duma fabrica de plásticos. Como a época era de forte industrialização e a oferta de empregos muito grande, ao fim de 6 meses já estava em Inglaterra, a estagiar em máquinas ferramentas e metais, em representação do distribuidor português daqueles produtos ( foi aqui que comecei a voar !...).
 
Entretanto, em Inglaterra, recebo um convite da então CNE, Companhia Nacional de Electricidade, que considerei irrecusável, não só pelas condições materiais mas, sobretudo, pelo desafio profissional que me ofereciam; Projectar uma rede horária, de nível nacional, para a empresa, ( uma oportunidade, soube depois, recomendada pelo meu antigo mestre Suíço, Walter Sutter ).
 
No desempenho desta minha nova actividade inicio contactos com a Reguladora, onde aquele mestre que, em 1958, havia deixado a Casa Pia, era director técnico. Um dia, numa das minhas idas àquela fábrica, sou surpreendido com o regresso do mestre Sutter à Suíça e um convite da administração da Reguladora para ocupar o seu lugar de Director técnico. As condições eram tais, que não deu sequer para ter dúvidas e assim já casado e com uma filha vou para V.N. Famalicão, em Fev. de 1967, onde passei cerca de 5 anos belos anos !
 
Saudades de Lisboa acentuaram-se e em Nov. de 1971 aceito um convite para chefe de Serviço de Engenharia de Qualidade da Control Data, uma empresa Americana de computadores localizada em Palmela, onde fabricávamos “Disk Drives”, para o mercado europeu de computadores. Aqui desempenhei outras funções como; Director de Produção, Director de Business Management / Negócios e Planeamento, Director de Recursos Humanos e Director de Marketig para a Europa.
 
Saí em 1989, para integrar a equipa de Direcção duma nova fábrica da divisão de Electrónica da Ford , em Palmela.
 
Entretanto as negociações entre a Ford e a Volkswagem, para uma nova fábrica na Europa avançam e, como empregado da Ford, sou envolvido no novo projecto que irá dar origem á Autoeuropa pelo que, após a assinatura do contrato com o governo português, em Julho de 1991, sou formalmente convidado para me transferir da electrónica para os automóveis.
 
Paralelamente, o meu envolvimento na comunidade é grande; Em 1987 sou um dos fundadores da Associação Empresarial da Região de Setúbal, da qual fui vice presidente, em várias direcções.
Em 1988, sou um dos fundadores e director do Ceiset, o primeiro “Business Innovation Centre”, português financiado pelo EBN – European Business Network. E, nos anos seguintes, participo em múltiplas iniciativas de desenvolvimento regional e de solidariedade,
 
Como consequência de todos este envolvimento, na década de 90 decidi reforçar a minha actividade empresarial. Assim entre 1991 e 2002 criei ou ajudei a criar uma dezena de empresas e meia dúzia de associações empresariais.
 
Hoje, reformado, mas ainda não completamente cansado e membro dos Lions Clubs International vou fazendo o que gosto de fazer. Quer colaborando com os Lions Clubs, quer fazendo consultoria empresarial e dedicando algum tempo aos meus hobbies: relógios mecânicos, de sol e blogs.
 
Caros Gansos,
Antes de terminar quero desejar-vos o maior sucesso nas vossas vidas, lembrar-vos que isso só se consegue com muito trabalho e deixar-vos umas “ dicas” ;
 
“ Dicas”
1-O mercado de trabalho é como é, não como vocês gostariam que fosse . Como não o controlam têm de se adaptar a ele.
2-Ninguém tem a obrigação de dos dar um emprego, vocês têm de o merecer.
3- Saber é muito importante mas, o mais provável, é vocês terem de viver com o vosso SABER FAZER…é aí que se produzem os resultados !...
4-Na vida encontramos sempre alguém que precisa da nossa ajuda. Estejam disponíveis para dar uma mão !....
5- Há 3 coisas que ninguém vos pode ensinar, vocês têm de as descobrir dentro de vocês mesmo: .Dedicação,
.Entusiasmo e
.Criatividade.
 
Para terminar, volto ao ponto de partida; renovo o meu agradecimento pela oportunidade que me deram e... porque estamos em época de prendas ( e para fazer jus ao título que me deram no programa), aproveito para deixar um lembrança, de minha autoria. Trata-se do que poderia ser uma réplica dum Tablet do século XVII, construído com as coordenadas geográficas do edifício da antiga escola de relojoaria, onde tirei o meu curso e que vou entregar à senhora directora de Pina Manique para que, um dia, o possa colocar no sítio certo .
 
Obrigado pela vossa paciência
Jaime F. Ribeiro

quinta-feira, 10 de outubro de 2013