O LÍDER
LÍDER é aquele que determina " OS QUES " de uma organização ou país .
Quando um país ou organização não tem quem determine os seus " QUES ", não tem líder ...mas pode ter um bom GESTOR do status !...
O problema é que em tempos de turbulência e mudança, como o actual, não ter quem defina O QUE deve ser feito, mais do que estagnar é retroceder ! ...
O CARACTER DE UM LÍDER
O carácter de um líder é a chave para uma boa liderança.
Investigações realizadas pela Universidade de Harvard indicam que 85 % da performace, em liderança, depende do carácter pessoal do líder.
Investigações realizadas pela Universidade de Harvard indicam que 85 % da performace, em liderança, depende do carácter pessoal do líder.
A INTEGRIDADE DE UM LÍDER
Enquanto líder e modelo de referência, numa organização, a INTEGRIDADE duma pessoa pode ser medida pela importância que atribui às consequências, das suas acções, a longo prazo e pela análise que faz da qualidade dos benefício resultantes da sua determinação e empenho .
Paul Meyer
Paul Meyer
domingo, 16 de outubro de 2011
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
terça-feira, 11 de outubro de 2011
O INVESTIMENTO ESTRANGEIRO
Numa época em que a economia, em Portugal, não cresce nem parece haver portugueses que a ponha a crescer, convém lembrar a alternativa do investimento estrangeiro, que sendo um negócio tem sempre, à escala global, investidores interessados .
A atracção do investimento estrangeiro é uma estratégia de empreendedorismo que requer sabedoria, discrição e muito bom senso.
Da minha experiência de vida fazem parte os projectos de sucesso da Control Data Corporation / Magnetic Peripherals, a Ford Electronica Portuguesa , a Delco Remy e a Autoeuropa, todas na Península de Setúbal e a UTC que foi para o Valongo / Porto. Em todos estes projectos trabalhei como Director, " Local Advisor ", Consultor e/ou Formador, mas outros projectos se perderam, porque os investidores não encontraram do lado português o " conforto " estratégico que naturalmente procuram, nomeadamente no que concerne a:
-Infraestruturas para o projecto, mas também em escolas, habitação, culturais e lazer
-Incentivos ao investimento no imediato, mas também a médio e longo prazo
-Competência e Qualificação dos Recursos Humanos
-Projectos de Formação Sócio Técnico
-Base Local de Fornecedores
-Serviços de Logística e Transportes
-Etc.
O CASO AUTOEUROPA
A Autoeuropa é , obviamente, um negócio. A Ford e a VW não vieram investir em Portugal para ajudar a aumentar as exportações portuguesas ou reduzir o desemprego. Vieram porque tinham uma oportunidade de negócio e para a sua rentabilidade Portugal ofereceu o pacote de apoios mais favorável, nomeadamente ao nível das infraestruras necessárias para a concretização do projecto.
Agora que se estão a completar 20 anos do arranque do projecto ( assinatura do contrato em 15 /07/1991 ) e lançamento da primeira pedra ( 03/12/1991 ) é bom que se recorde o esforço que Portugal fez em infraestruturas ( para além do apoio directo ao investimento ), para conseguir atrair este projecto, que acabou por se revelar absolutamente estruturante para a industria automóvel nacional.
" Os custos de construção, equipamento e outros relacionados com a instalação das referidas infraestruturas ( mas excluindo os encargos relativos à sua utilização ) serão suportados pela REPÚBLICA PORTUGUESA, ou por sua conta e ordem, com excepção do Item 14 - Formação Profissional -, cujos custos serão repartidos paritariamente entre a REPÚBLICA PORTUGUESA e a SOCIEDADE."
INFRAESTRURAS ACORDADAS:
1-Ligações rodoviárias permanentes
2-Construção provisória de estradas
3-Melhoramento das vias públicas
4-Construção de rede de abastecimento de água
5-Abastecimento permanente de água
6-Abastecimento de energia eléctrica durante a fase de construção
7-Abastecimento definitivo de energia eléctrica
8-Reinstalação das linhas de alta tensão existentes
9-Sistema provisório de saneamento básico
10-Saneamento básico permanente (incluindo efluentes industriais)
11- Sistema de drenagem de águas residuais pluviais
12-Caminhos de Ferro
13-Depósitos para lixos não tóxicos
14-Formação Profissional
15 Instalações portuárias
16-Incineradora para lixos tóxicos
17-Abastecimento de gás
18-Telecomunicações provisórias
19-Telecomunicações definitivas
20-Habitações permanentes
21-Escolas para os filhos do trabalhadores estrangeiros
22-Serviço de incêndios
23-Transportes públicos
24-Instalações hospitalares
25-Instalações hoteleiras
Até ao momento em que terminei as minhas funções de Facilitador entre a Administração da Autoeuropa e os representantes da República portuguesa, tinha sido realizadas todas aquelas infraestruturas, com a excepção da Incineradora de lixos tóxicos.
A lista apresentada é um excelente Indicador sobre o que um investidor estrangeiro procura em termos de infraestruturas.
" O CAMINHO FAZ-SE CAMINHANDO " !... por isso aqui deixo a minha homenagem a todos aqueles que contribuiram para a concretização deste projecto . ...Eles sabem que eu sei quem são !
A atracção do investimento estrangeiro é uma estratégia de empreendedorismo que requer sabedoria, discrição e muito bom senso.
Da minha experiência de vida fazem parte os projectos de sucesso da Control Data Corporation / Magnetic Peripherals, a Ford Electronica Portuguesa , a Delco Remy e a Autoeuropa, todas na Península de Setúbal e a UTC que foi para o Valongo / Porto. Em todos estes projectos trabalhei como Director, " Local Advisor ", Consultor e/ou Formador, mas outros projectos se perderam, porque os investidores não encontraram do lado português o " conforto " estratégico que naturalmente procuram, nomeadamente no que concerne a:
-Infraestruturas para o projecto, mas também em escolas, habitação, culturais e lazer
-Incentivos ao investimento no imediato, mas também a médio e longo prazo
-Competência e Qualificação dos Recursos Humanos
-Projectos de Formação Sócio Técnico
-Base Local de Fornecedores
-Serviços de Logística e Transportes
-Etc.
O CASO AUTOEUROPA
A Autoeuropa é , obviamente, um negócio. A Ford e a VW não vieram investir em Portugal para ajudar a aumentar as exportações portuguesas ou reduzir o desemprego. Vieram porque tinham uma oportunidade de negócio e para a sua rentabilidade Portugal ofereceu o pacote de apoios mais favorável, nomeadamente ao nível das infraestruras necessárias para a concretização do projecto.
Agora que se estão a completar 20 anos do arranque do projecto ( assinatura do contrato em 15 /07/1991 ) e lançamento da primeira pedra ( 03/12/1991 ) é bom que se recorde o esforço que Portugal fez em infraestruturas ( para além do apoio directo ao investimento ), para conseguir atrair este projecto, que acabou por se revelar absolutamente estruturante para a industria automóvel nacional.
" Os custos de construção, equipamento e outros relacionados com a instalação das referidas infraestruturas ( mas excluindo os encargos relativos à sua utilização ) serão suportados pela REPÚBLICA PORTUGUESA, ou por sua conta e ordem, com excepção do Item 14 - Formação Profissional -, cujos custos serão repartidos paritariamente entre a REPÚBLICA PORTUGUESA e a SOCIEDADE."
INFRAESTRURAS ACORDADAS:
1-Ligações rodoviárias permanentes
2-Construção provisória de estradas
3-Melhoramento das vias públicas
4-Construção de rede de abastecimento de água
5-Abastecimento permanente de água
6-Abastecimento de energia eléctrica durante a fase de construção
7-Abastecimento definitivo de energia eléctrica
8-Reinstalação das linhas de alta tensão existentes
9-Sistema provisório de saneamento básico
10-Saneamento básico permanente (incluindo efluentes industriais)
11- Sistema de drenagem de águas residuais pluviais
12-Caminhos de Ferro
13-Depósitos para lixos não tóxicos
14-Formação Profissional
15 Instalações portuárias
16-Incineradora para lixos tóxicos
17-Abastecimento de gás
18-Telecomunicações provisórias
19-Telecomunicações definitivas
20-Habitações permanentes
21-Escolas para os filhos do trabalhadores estrangeiros
22-Serviço de incêndios
23-Transportes públicos
24-Instalações hospitalares
25-Instalações hoteleiras
Até ao momento em que terminei as minhas funções de Facilitador entre a Administração da Autoeuropa e os representantes da República portuguesa, tinha sido realizadas todas aquelas infraestruturas, com a excepção da Incineradora de lixos tóxicos.
A lista apresentada é um excelente Indicador sobre o que um investidor estrangeiro procura em termos de infraestruturas.
" O CAMINHO FAZ-SE CAMINHANDO " !... por isso aqui deixo a minha homenagem a todos aqueles que contribuiram para a concretização deste projecto . ...Eles sabem que eu sei quem são !
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